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domingo, 10 de abril de 2011

As partes constituintes da Terra

As partes constituintes da Terra 

Podemos analisar o planeta Terra se pensarmos em suas divisões: 

1) Núcleo internos (sólido) 

2) núcleo externo (líquido) 



O interior da Terra 

A estrutura interior da Terra é formada por três camadas principais: 

-Crosta Terrestre: Representa apenas 1% da massa do planeta. Sua origem ocorreu a partir do resfriamento do magma; sendo, portanto, a camada superficial. 
Podemos dividir a crosta terrestre (litosfera) em três camadas diferentes: 
- camada sedimentar superficial: constituída por rochas sedimentares que, em certos lugares pode atingir vários metros de espessura, já em outros desaparece. 
- camada granítica intermediária: é constituída por rochas cuja composição é semelhante ao granito. Essa camada também é chamada de Sial. 
- camada basáltica inferior: é bastante semelhante ao basalto. É também chamada de Sima. 

-Manto: Trata-se de uma camada intermediária situada acima do núcleo. Tem uma espessura aproximada de 2.900 km, sua composição é de rochas ultra básica. Boa parte dos fenômenos que afetam a crosta terrestre tem origem na parte superior do manto. 
* Magma é uma matéria em estado de fusão (pastoso), que constitui boa parte do núcleo e do manto. 

-Núcleo: Parte mais interna do planeta. Pode ser dividido em núcleo externo e interno. 
O núcleo externo, comporta-se como liquido apesar de sua composição metálica, admiti-se que seus componentes estão em estado de fusão. Estende-se de 2.900 km até 5.100 km. 
O núcleo interno vai desde 5.100 km até o centro da Terra. 
O núcleo da Terra é constituído por ferro e níquel. 
A temperatura atinge a 4.000/5.000 C. 

A atmosfera da Terra é constituída de gases que permitem a passagem da radiação solar, e absorvem grande parte do calor, emitido pela superfície aquecida da Terra. Esta propriedade é conhecida como efeito estufa. A atmosfera é a camada de ar ou envoltório gasoso que cobre a Terra. 

Acima de todas as outras camadas, e envolvendo o nosso planeta, fica uma camada de ar: a atmosfera
 

As formaçoes dos Continentes


As formações dos continentes


De acordo com a teoria da Deriva dos Continentes, a cerca de 200 milhões de anos atrás havia um só bloco continental: a Pangea (ou Pangéia, em português). Segundo a teoria formulada em 1915 pelo meteorologistaalemão Alfred Lothar Wegener, o grande continente cercado por um único oceano, o Pantalassa, foi se dividindo lentamente até formar os continentes como os conhecemos hoje.

Wegener formulou sua teoria ao verificar que diversos fósseis de animais e vegetais eram encontrados em continentes distantes, como por exemplo, fósseis de plantas tropicais encontrados em uma ilha no Ártico. Outro argumento utilizado por ele se refere ao contorno dos continentes que pareciam se encaixar, ou ainda, à aparente ligação entre grandes estruturas geológicas como as Terras Altas Escocesas e os montes Apalaches na América do Norte.
De fato, Wegener não foi o primeiro a formular a teoria de que os continentes haviam sido um só em um passado remoto. Antonio Snider-Pellegrini baseado na obra Thesaurus Geographicus (1596) de Abraham Ortelius, sugerira que os continentes teriam permanecido unidos em um passado remoto. O que diferencia Alfred Wegener de seus antecessores é o fato de que ele foi o primeiro a reunir argumentos multidisciplinares sobre sua teoria.
Antes de sua teoria ser aceita, os cientistas defendiam que em um passado remoto os continentes estáticos eram ligados por “pontes” terrestres que haviam sido submersas com o passar do tempo. Entretanto a teoria da Deriva Continental é a mais aceita atualmente devido às descobertas de diversos pesquisadores acerca dos mecanismos que fazem os continentes se mover.
Dando prosseguimento à teoria de Wegener, os cientistas acreditam que a Pangéia tenha se formado devido às erupções vulcânicas no fundo do oceano com o resfriamento da lava e com o movimento ascendente de algumas regiões (zonas de divergência). Por fim, a Pangéia teria se dividido em dois grandes continentes por volta de 300 milhões de anos atrás: a Laurásia, que deu origem à América do Norte e Eurásia (que era formada pelos continentes Europeu e Asiático); e Gondwana, que era formada pelos atuais continentes da América do Sul, África, Índia, Austrália (na Oceania) e as ilhas do Pacífico Sul. Ao mar que se formou entre esses dois continentes deu-se o nome de Tetis (deusa grega do mar).

O movimento de separação teria se originado devido a grande instabilidade da imensa placa que, segundo a teoria, “flutua” sobre o manto terrestre (camada abaixo da crosta terrestre que se estende de cerca de 30km até 2.900km de profundidade da superfície).
Segundo alguns cientistas os continentes teriam se separado com uma velocidade de cerca de 1,2 a 2cm por ano com exceção da placa Indiana que teria atingido a velocidade de 10 a 12cm por ano desagregando-se do continente africano e chocando-se com a Ásia. Movimento que formou o Himalaia e continua fazendo-o crescer 5 cm por ano. Há cerca de 40 milhões de anos fica completa a abertura do Atlântico e as duas Américas se unem peloIstmo do Panamá formando a cadeia montanhosa dos Andes e dando aos continentes sua configuração atual.
Entretanto o movimento de deriva dos continentes não cessou. Estima-se que o movimento atual das placas seja em média de 5 cm por ano. Em alguns lugares pode-se notar as falhas geológicas decorrentes do movimento das placas, como por exemplo, na Califórnia onde o movimento divergente das placas do pacífico (da qual faz parte o sul da Califórnia e quase todo o oceano Pacífico) e da placa norte-americana (América do Norte, oeste do Atlântico Norte e Groenlândia) formou a “Falha de San Andreas” que, acredita-se, que um dia separará a costa californiana do resto do continente norte-americano.
Continentes
Antártida
América do Norte
América do Sul
América Central
África
Ásia
Europa
Oceania


As eras geologicas



Formação da Terra

Há cerca de 4,5 biliões de anos surgiu o sistema solar, do qual faz parte o planeta Terra, mas apenas se conhece com alguma exatidão a história dos últimos 600 milhões de anos, uma vez que são praticamente desconhecidas as condições existentes na Terra durante o primeiro bilião de anos, antes da consolidação da crosta terrestre.
Inicialmente todos os continentes formavam um super-continente, a Pangeia, há 250 milhões de anos. A separação dos continentes só veio a acontecer há 150 milhões de anos. A América do Sul, a África e a Índia eram ilhas há 50 milhões de anos. A geografia atual dos continentes é um fenómeno que data de há 40 milhões de anos.
Mediante achados arqueológicos e os registos de civilizações antigas, os historiadores conseguem reunir algumas informações que lhes permitem recuar até 6 000 a. C.; contudo os Geólogos podem reconstituir este passado longínquo com algum detalhe até 600 milhões de anos antes da era de Cristo, a partir do estudo das rochas e de fósseis de plantas e animais nelas escondidos.
Apesar da falta de informações sobre os 3 biliões de anos após a consolidação da crosta terrestre, as primeiras formas de vida (algas e animais marinhos invertebrados) ter-se-ão desenvolvido no decurso de milhões de anos antes que os seus restos fossilizados fossem preservados nas rochas.
Os primeiros vertebrados, que não passavam de tipos primitivos pisciformes, só apareceram passados 100 milhões de anos. As plantas na Terra terão surgido há cerca de 400 milhões de anos e os animais anfíbios há 350 milhões de anos. Os mamíferos, família da qual faz parte o Homem, têm à volta de 250 milhões de anos. O Homem é ainda muito mais recente, apareceu apenas no último milénio.
A evolução da vida no planeta foi um processo com algumas interrupções. Algumas plantas e animais evoluíram para desaparecer milhões de anos mais tarde, enquanto outros espécimes resistiram quase sem sofrer grandes mutações.
Fortes perturbações na crosta terrestre provocaram profundas mudanças no clima e na geografia influenciando de forma decisiva a evolução da vida e a distribuição da fauna e da flora. Estes profundos distúrbios são responsáveis pela distinção das quatro eras geológicas: a Proterozoica (início da vida); a Paleozoica (vida primitiva); a Mesozoica (vida intermediária) e a Cenozoica (vida moderna).
Mesmo em cada uma destas eras registam-se ocorrências na crosta da terra que, de um modo menos abrupto, interrompem a sequência geológica. As rochas formadas nos períodos entre esses distúrbios são agrupadas em sistemas diferentes, a maioria dos quais recebe o nome das áreas onde as rochas foram estudadas.
Os elementos recolhidos através do exame cuidado das rochas e dos fósseis são reveladores da evolução da vida vegetal e animal, além de nos fornecerem dados sobre os oceanos, os rios, os continentes e as mutações climatéricas.

As Fases De Pablo Picasso

Pablo Picasso e suas fases


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“A Arte não é a verdade. A Arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade”.
Pablo Picasso

O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973) destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX.
 Nasceu na cidade espanhola de Málaga. Fez seus estudos na cidade de Barcelona, porém trabalhou, principalmente na França. Seu talento para o desenho e artes plásticas foi observado desde sua infância.
 Suas obras podem ser divididas em várias fases, de acordo com a valorização de certas cores. A fase Azul (1901-1904) foi o período onde predominou os tons de azul. Nesta fase, o artista dá uma atenção toda especial aos elementos marginalizados pela sociedade. Na Fase Rosa (1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas obras ganham uma conotação lírica. Recebe influência do artista Cézanne e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo. O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles d’Avignon (1907) , cuja característica principal é a decomposição da realidade humana. 
  


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Fase Azul: “A Vida”
Repleto de simbolismos, este quadro foi interpretado como uma alegria do amor sagrado e do amor profano (a tela confronta um jovem casal seminu e a uma mãe vestida com um bebê em seus braços), do ciclo da vida e da carreira do pintor moderno. Talvez mescle tudo isso, e o dedo o rapaz, como nas imagens de São João Batista, indique a mudança que será registrada na trajetória artística de Picasso.
 
 
 
 
 
 
 
  
Na Fase Rosa (1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas obras ganham uma conotação lírica.
 
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Fase Rosa: “Família de Saltimbancos”





  
Recebe influência do artista Cézanne e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo. O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles d’Avignon (1907) , cuja característica principal é a decomposição da realidade humana.
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Cubismo: “Les Demosoiselles d’Avignon









   


Em 1937, no auge da Guerra Civil Espanhola ( 1936-1939), pinta seu mural mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos pela população da cidade de Guernica.
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Esta tela é uma manifestação pictórica de episódios violentos, numa atmosfera angustiante e trágica criada por entrecruzamentos abruptos de linhas. O trabalho mostra a reação de Picasso a um acontecimento específico, o bombardeio da antiga capital basca de Guernica pelos aliados alemães de Franco, em abril de 1937. Imagem da desumanidade do homem contra seus iguais, lembra em parte uma tourada, em parte o “Massacre dos Inocentes “.
Na década de 1940, volta ao passado e pinta diversos quadros retomando as temáticas do início de sua carreira. Neste período, passa a dedicar-se a outras áreas das artes plásticas: escultura, gravação e cerâmica. Já na década de 1960, começa a pintar obras de artes de outros artistas famosos: O Almoço Sobre a Relva de Manet e As Meninas do artista plástico Velázquez, são exemplos deste período.
Releitura de Velásquez: “As meninas” 
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 Nesta última fase de sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo, o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.
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Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras, retomando momentos da juventude. Nesta última fase de sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo, o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.
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A Vênus de Willendorf

A VENUS DE WILLENDORF


Willendorf – Espiritualidade


Houve um tempo na terra, aqui mesmo no nosso planeta, em que havia harmonia e paz entre as comunidades (tribos, aldeias, povos, ou qualquer outra denominação…). As pessoas vivam em pequenas vilas e em grandes cidades organizadas e desenvolvidas, com templos majestosos e esplendor palaciano.

A Natureza estava em todo lado. A vida era natural... em contraponto com a vida artificial que vivemos nos dias actuais. Naquele tempo a Natureza e nós éramos uma coisa só, e a representação eram as Deusas. A matriz social não dividia a vida em sagrada ou profana.Toda a vida estava integrada harmoniosamente. Não éramos divididos em religioso, científico, social, artístico,etc... Todas as esferas da vida estavam interligadas de forma holística...

A sociedade era claramente feminina.

Algumas funções na sociedade eram exercidas naturalmente pelas mulheres, pelo que as divindades que as representavam eram femininas (algumas até hoje)... a Justiça, a Medicina, a Educação, a Agricultura...
A Deusa Mãe A suprema divindade era feminina, representada como uma mulher deformas abundantes e rechonchudas, de grandes seios e ventre pronunciado...

Uma mãe que gerou a Vida,a Terra, a Natureza e os seres vivos...
Uma Deusa que simboliza a fertilidade da Terra e a prosperidade e harmonia...

A Vênus de Willendorf, uma pequena estatueta, de 9 cm, talhada em pedra edatada de + ou - 30 mil anos a.C. é a mais antiga escultura feita por mãos humanas. E é uma das evidências mais incontestáveis do culto de adoração a uma Deusa Mãe Terra...Mas não é a única, cerca de 40 mil pequenas estatuetas semelhantes foram encontradas em escavações arqueológicas na Europa, Oriente, África e América Central, e todas datadas de eras pré-históricas...